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terça-feira, 12 de abril de 2011

Os Elefantes brancos de Bambuí

Matéria retirada do site www.sucessobambui103fm.com.br
Autor: Jornal Vanguarda - EDITOR: Zé Reis FOTOS: Zé Reis
11/04/2011
A Reportagem do Jornal Vanguarda esteve vistoriando a construção da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) e deparou com o abandono, o desleixo e o mau uso do dinheiro público, além da falta de responsabilidade com o meio ambiente, a saúde pública e a destinação do dinheiro arrecadado pelos impostos que nós pagamos com muito sacrifício.

É uma vergonha! Chega a dar indignação, ver ali abandonada as galerias, toneladas de concreto desperdiçado, toneladas de ferragens, cimento, brita, terra, areia, horas e horas a fio de trabalho feito por operários, mestres de obra, engenheiros, caminhões, carreta, maquinas pesadas, enfim todo um processo que move uma construção de grande porte.

E porque a obra parou? Os políticos da administração passada têm que vir a público dar uma explicação. É um absurdo. A obra foi financiada com recursos do PAC 1. Em seu terceiro ano de governo, o Prefeito Lélis ainda não teve uma resposta da CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Franscisco e Parnaíba) e do Ministério da Integração Nacional, para o reinício da obra ou do esqueleto da obra que envergonha a todos os bambuienses.

A obra da ETE, segundo relatório técnico da CODEVASF, de 08 de julho de 2009, preconiza que a prefeitura optou pela execução direta dos serviços e materiais foram adquiridos com dispensa de licitação. Outros serviços foram pagos a terceiros e os mesmos não foram localizados no canteiro de obras. Consta ainda nos autos do relatório um levantamento de empreiteiras envolvidas com alugueis de máquinas, compra de materiais em diversos estabelecimentos comerciais da cidade, inexistência de memória ou diário de obra, apontamento de registros que possibilitem identificar os quantitativos e locais onde os materiais e serviços foram executados.

Até o momento as obras estão paralisadas assim sendo coube a expedição de ofício endereçado ao prefeito da época solicitando o recolhimento de R$ 3.361.610,11 (três milhões, trezentos e sessenta e um mil, seiscentos e dez reais e onze centavos) ao tesouro nacional.

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